Comidas de Natal

Comidas de Natal:
conheça o significado de cada uma delas

Toda vez é a mesma coisa: quando chega esta época, a dieta vai pro espaço e todo mundo cai de boca nos tradicionais e irresistíveis pratos montados para as festas de fim de ano, principalmente os do Natal. Mas você já se perguntou porque nos acostumamos a, por exemplo, comer peru neste período? Confira:

Peru: o peru começou a virar prato principal do Natal em 1621, nos Estados Unidos. Neste ano, no Dia de Ação de Graças, tradicional festa americana, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios mexicanos. Os espanhóis os levaram para a Europa por volta do século XVI, onde comia-se, na ocasiões especiais, aves nobres.

Rabanada: pão francês molhado com leite com calda de açúcar e frito (depois de ser passado na gema de ovo). O costume português foi adotado aqui no país por influência, óbvio, da colonização. Na terra dos patrícios, também era chamada de fatia-dourada.

Nozes: na Roma antiga, era costume presentear as pessoas queridas com nozes e frutas secas porque elas eram utilizadas para desejar boa sorte. Além disso, os romanos também acreditavam que elas simbolizavam abundância e prosperidade.

Castanhas: consideradas um tipo de noz, a do Pará e a de Caju, tipicamente nacionais, também viraram um hábito no Natal brasileiro no boca a boca. Hoje em dia, é indispensável ter uma espécie delas na mesa durante as comemorações do dia 24 e 25 de dezembro.

Panetone: o tradicional pão com frutas cristalizadas nasceu na Itália, na região de Milão. Há milhões de lendas que tentam explicar a criação do pão. Uma das mais famosas diz que um padeiro chamado Toni criou a iguaria em homenagem ao sogro, para tentar impressionar o pai da amada. Objetivo alcançado, a criação de Toni passou a ser chamada de ‘pão do Toni’ e evoluiu para o nome que conhecemos hoje.

Bacalhau: servir o peixe nas proximidades do Natal, ou no próprio dia, virou um hábito tipicamente brasileiro. Assim como a rabanada, o hábito brasileiro de comer bacalhau veio da influência portuguesa. Nossos colonizadores comiam o peixe, assim como grande parte dos cristãos europeus, nas épocas em que a Igreja Católica proibia o consumo de carne vermelha.
- Daniel Bittencourt -